terça-feira, 10 de julho de 2012

Bonitinhas, as mulheres-consciência



Um monge de velhinhos falando
Sobre suas grandes visões
E tudo o que dizem é apenas
Para desdizer tudo o que acabaram de fazer
Cala a sua boca, monge

Meu padre sempre foi ausente,
Ao menos que eu fosse morar em sua casa
Como não me adaptei às regras,
Permaneci poucos anos e fui embora
Corra pelado, padre

Há muitos pastores na minha rua,
Religiosos durante o dia,
À noite saem para fazer suas cagadas
Inconscientes de coleira no pescoço,
Não esqueçam que pastor é cachorro

Todo iluminado é sempre um homem
Mulher-papa, jamais venerada,
Buda e sua palavra masculina,
Jesus, me salve de todo o mal,
Palavra à quem tem vagina