terça-feira, 6 de abril de 2010

sobre a maturidade

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Vamos tentar!


Como se o céu acompanhasse o meu chorar,

Gotas e gotas, um banho de choro também jorra

Do céu noturno com delicado pincelado acinzentado.


E enquanto assisto ao cair da chuva, e enquanto penso,

Sua intensidade aumenta, numa possível tentativa

De me fazer perceber que o que penso é o que vivo.


E aumenta mais ainda, até que percebo o seu crescimento.

Juntos, concluiremos que, por experiências,

Podemos notar que um dia, o céu cessará o choro.


Então, viro-me de costas para a chuva e sorrio.

Entendo tudo o que ela já sabia e acho graça.

Penso nas sábias palavras de meu pai: aceitar o inevitável.


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