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Toda vez que olho em volta, o que vejo é gente.
Tenho andando muito por aí, cidade grande, meio perdido.
Tanto que preciso de um lugar mais menos gente,
Todo lado aquele mato, árvores, bichos, um silêncio enchente.
Muitas vezes que lhe digo ‘vamos’, estou pedindo abrigo.
Mastigo azedo o sarapatel mensageiro de um negativo.
Movimento de tentar entender isso é somente perigo.
Meus trinta anos me dizem para dizer o mínimo.
Para somente ser calmo, firme e honesto para viver bem.
Pelo menos alguma esperança me resta, no meio da testa.
Porreteada com as mãos, batendo com a parte de baixo, claro.
Punho cerrado. Vigorosas batucadas na mesa de teca.
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