Faz me olhar desatento para onde cego.
Ao andar trôpego, observo tudo reto.
As latinhas, são muitas, todas elas já secaram
Nas goelas dos aniversários de manhã.
E como é bom poder dormir, às vezes.
Outras foder, ora quem ama, ora quem chama.
Nunca ausente, o amor, não se chateie!
Como é exigente, você que se fere e ressente!
Já vi de tudo e todo dia nasço.
Sou muito esperto, muito espertamente enganado.
Sim, é bonito o poeta despoetar-se
E a cama por fazer-se.