sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

um rio.

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Um rio. Sim, um daqueles rios que não se vê o outro lado.
Um mar de rio. Discutem teorias, no entanto, estão apenas no corredor.
E pensam que pensam, mas pensam. Pensam muito. Em paz.
Trivialidades e coisas sem importância, coisas que afastam o espírito de grupo.
E pensar que se alguém pergunta alguma coisa, me vejo em um dilema...
Quase rio, mas não se vê o outro lado. Choro. Choro de alegria, pois o choro em mim não existe. O choro em alegria é sempre triste. O riso catastrófico enfia o dedo no olho são. São muitos os anseios, as almas se trepidam, se esbarram e não sabem, desconcertadas, dizer “oi”. E se dizem, é apenas isto. Início, meio e fim.
Não há hospitalidade, são brutos. Brutos os seios, brutas as pétalas, as brisas.
Rua! Avisam. Sem palavras, apenas instinto. O vôo que vem de dentro é errado, mas talvez visto de fora seja bonito. Eu tento, tento. Consigo. Posso não gostar, mas consigo.


.26/03/2007

3 comentários:

Flávia Prosdocimi disse...

Que bom, volte sempre... também vou voltar aqui pra ler. seja bem vindo!

Fernanda Paixão disse...

Fiquei feliz com sua visita em meu blog.
nÃo foi em uma rua,
mas além de Oi fez - se um bom primeiro contato.
Lindo texto, muito verdadeiro.

Vanessa David Justo disse...

"Um mar de rio". Muito bom!

Parabéns! Ah, estou te acompanhando, ok?
Abraço.