quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Que dúvidas fiquem.

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Acordei acho que 12:45, ou algo perto disso.

De frente para a mesa de cabeceira que não existe

Em meu quarto, posso achar a escova com que vou

Escovar minha barba. Me invoco com meus pensamentos.

Ora me deixam solto, com vontades de criança, de jovem,

Ora me deixam velho, rançoso e coerente com o inútil esmo.

Bá, que exagero! Olha só quem tá falando em pensamento!

Mas que coisa, eu sei me comportar exatamente!


Bom, então me arrumei como um cavalheiro

Fui e voltei do banheiro para ver se estava de acordo

Com meu bom gosto de sempre. Estava. Fui trabalhar.

Peguei meu ônibus. Tenho carro, um carro do ano passado,

Não vou fazer propaganda, mas deixo-o na garagem.

Meio ambiente! Meio ambiente! Só de pensar neste

Ar e nesses prédios feios que me deixam doente!


Fui e voltei do trabalho, o qual não revelarei neste manifesto,

E cheguei de volta em casa. Percebi que estava com fome e

Fui à geladeira. Na intenção de comer um sanduíche de queijo,

Talvez com ovo e algum outro frio, abri a porta e me deparei com

Arroz, peixe, farofa, enfim, comida. Comi. Comi comida. Comi

Arroz, peixe, farofa, enfim, comida. Comi. Comi comida. Comi.

E depois dormi. No dia seguinte a mesma coisa.



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