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E os fogos são esparsos lá no céu. E brilha a noite envolvida de cores vindas do morro em frente à minha janela da sala. É festa na favela. Flamengo campeão, sim. A seca acabou. Caminhão tombou, carreta enguiçou, avião atrasou, kombi não passou, enfim: o carregamento chegou! Soltem fogos, comemorem! Feliz Natal, finalmente, podem dizer aqueles que dependem disso. Feliz Natal! E alguém me disse que desgosta desse alvoroço por Natal e, por isso, gostou de ver que no meu blog não havia nenhuma menção a ele. Pois aí está. Queimei-me a língua perante uma fã específica. Que hajam outras. Especificidades. Fãs. Não tão elegante dizer assim, mas alguém que olhe dentro dos olhos e sinta alguma admiração. Ultrapassa a aparência, vai além do talento. É o tempo que poucos dão a si próprios para olhar dentro do outro. E nesta noite de fogos, de festa e alegria na favela, a alegria contagia também meu simples apartamento, duas ruas abaixo. Pois moro na tijuca e aqui não há lado sem morro. E não há morro sem favela. Se houver, alguém me conte. Vou pra lá e juro que não espalho a notícia. Mas eu não juro. - disse. Nem espalho a notícia. - completou.
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5 comentários:
Juro que não li antes de comentar.
Está tarde e eu estou caindo de sono, no entanto li seus comentários no meu blog, e é claro, não poderia deixar "passar".
Sim, penso nos dias q não falo contigo.
E não troco por realmente não ter mais entrado na internet ou mesmo não poder enviar torpedoas alucinadamente a ponto de manter um diálogo - ainda q eu ache celular uma coisa muito pessoal.
Ah, acho q respondi, né?
Perdoa pela hora. rs
Bj
torpedos*
Entendeu, né?
rafael, você tá muito animadinho com essa coisa toda de flamengo, pera lá!
Camilla, só não entendi quando disse: "ainda q eu ache celular uma coisa muito pessoal."
Natasha, você deve ser Palmeirense! Não é possível...
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