Azulejo de cor de barro (Azulejo barrado)
Quando eu não satisfizer
As orelhas de algodão
Muitas pedras lá no chão
Cai cebola e Chevrolet
Nos rasgados couros nus
Que depilam o viaduto
Acerca forma-se reduto
De roedores quiçá urubus
Salvo instante de silêncio
Rompe o não e se desfaz
Mostra-se prosa em cartaz
Bonito feito o feio faz
Mestres dos piores vegetais
Soam longe, a metro-pombo
Fascínora age sem encontro
Encerra-se a vida, pleitos fatais
Canso de léguas tortas Mickey
Ávido olho esquerdo míope
Vejam: sabão. Serei hippie.
Pega o ladrão que roubou a Disney
Se aqui em casa tem feijão
O relógio continua
Come remédio, lambe a bula
Vai ficando mole, o chão
A queda não.
Quando eu não satisfizer
As orelhas de algodão
Muitas pedras lá no chão
Cai cebola e Chevrolet
Nos rasgados couros nus
Que depilam o viaduto
Acerca forma-se reduto
De roedores quiçá urubus
Salvo instante de silêncio
Rompe o não e se desfaz
Mostra-se prosa em cartaz
Bonito feito o feio faz
Mestres dos piores vegetais
Soam longe, a metro-pombo
Fascínora age sem encontro
Encerra-se a vida, pleitos fatais
Canso de léguas tortas Mickey
Ávido olho esquerdo míope
Vejam: sabão. Serei hippie.
Pega o ladrão que roubou a Disney
Se aqui em casa tem feijão
O relógio continua
Come remédio, lambe a bula
Vai ficando mole, o chão
A queda não.
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