O que está escrito foi pouco
Procurei por algo que não havia
Nos arquivos, nas muitas linhas
Taquei meus papéis todos no fogo
Sussurrei para o acaso vermelho
Nas paredes, velas testemunhavam
As lágrimas, não minhas, arranhavam
Cada rachadura do meu espelho
Continuo revirando o lixo-tecido
As tralhas velhas de odor e plástico
E sigo incessante, um lunático
Que defende suas idéias no grito
Um comentário:
o mais alto.
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