.
O homem sente-se só.
Ele acorda do sono e cai.
Desce pelo elevador e não há óleo.
Espremido pelas paredes,
Teto e chão, as cadeiras podem cortar,
O sofá pode congelar.
A solidão avassala o corpo
E a atenção então se torna evidente
Para si.
Um dia, uma noite de homem extremamente solitário.
O único ser no planeta...
Negado.
O pastor se torna aviário.
Extraterrestre no pântano.
Cadeiras populares nas calçadas.
A bíblia e uma pinga.
Trapos de figurino real.
De vida.
Só e chamando, chamando...
Andando pelo corredor,
Preenche dias.
.
4 comentários:
E o naus? está na praia?
nossa, que coincidência a solidão por aqui.
gostei do poema.
ainda não sei o que fazer com minhas naus. descobrirei.
vez em quando a solidão bebe por aqui, diz uma bobagem ou outra e vai embora. é uma aliada.
Postar um comentário