quinta-feira, 9 de abril de 2009

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Explicações lunáticas

para uma equação inviável

que, se crível, a certo nível

me revela táticas

para resolução.


Se digo que vou,

vão as palavras.

O corpo que sou, frágil

e besta, limpo impuro,

em função de tua corte rara.


Acenderam a lua e, hoje,

ela rasteja sob nós.


Como o amor que cólera de brisa,

não adianta reter uma onda

quando se pisa na beira do mar


Não adianta deter a vida

ou, quem sabe, uma rima entre

eu inverso e Carolina.



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