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É uma noite como qualquer outra,
Mas vejo as coisas que nunca penso
Quando geralmente venho aqui.
Penso na origem do que sinto.
E quando olho em volta,
Vejo mesas e penso que alguém fez trabalho pesado ali.
O mesmo vale para os ferros entortados que fazem base
Para a madeira da carteira de uma sala de aula.
É noite de inverno e faz mesmo um certo frio
Do qual me protejo deixando as janelas fechadas.
Se o frio não viesse acompanhado por mosquitos,
Certamente eu abriria a janela toda e sentiria o cheiro
Da rua fria, numa noite qualquer de inverno.
Faz tempo, meu velho, que não te vejo assim.
Está bem. Enxuto, mas ágil. Como o tempo age!
Fazemos limpezas periodicamente e por isso
Você agora está novo em folha.
E não me venha com outros problemas chatos
De carregar peso nos braços andando por todos os lados.
Da Tijuca ao Centro, e de lá para outro lugar e a gangorra
Balança como uma dança capitalista marcando preços
Com etiquetas de várias cores e modelos.
Lançamentos, novas tecnologias, velhas teorias
E os mesmos preços risíveis de sempre.
Eu estava imerso em algum outro lugar
Por trás disso tudo, mas veio alguém, invadiu meu mundo,
E eu de repente me distraí. Perdi o tema.
Caiu o mote. Caiu o homem vivo.
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3 comentários:
mas de novo?
O quê?
hum hum
noite feliz(8)não procures nem creia tudo é oculto.e eu aqui dando de Mary Shelly
;*
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