sexta-feira, 19 de março de 2010

O terrorista adotivo

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É de dentro da lama oblíqua que vemos

Vemos alguém emergir da espessa gosma

De uma teia tecida com cuidado e lógica,

Porém sem o sentimento que lhe falta o toque

Brincadeira de destino, ou coisa assim

Disse que acreditava que existia algo de ruim

Por trás de todo esse dá-tudo-errado que assombrava

Nossos dias de trás para frente, sem errar, sem errar a marcha

Foge! Corre! Some!

Basta um indício de sobriedade para que extraia

O pior de um terrorista

Este pior ainda quando dorme contigo

Seu pior inimigo, aquele que te conhece

No acalento, perigo, nas pequenas hesitações e vacilos

Não pode vacilar, é partir. Uma ação forte e verdadeira.

Uma força que vem nem sei de onde, mas existe. E age


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