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O que se vai, é o que deve ir.
Se não fica, deve.
Antes do final definitivo,
O final verdadeiro e fatal,
Sinto ser difícil, muito,
Abrir as mãos e deixar voarem
As lembranças para o chão.
Balançando suavemente, penas
Caindo levemente sobre a quentura
Do chão.
E matando o silêncio do agora.
E como se não houvesse hora,
Parto para cima de tudo
Moendo os caminhos do que me tenta
Brecar.
Cometo algum crime, um crime qualquer,
Um ato contraventor
Como uma corda amarrada ao ventilador
No teto de uma casa
Pendurando um pardal bege.
Pálido sob o brilho da luz esbelta.
E as telas de Chopin me fazem arder
De pimenta em tudo, até sopa, na Bahia.
Café não, pois que não cede.
Nem tudo pede uma tragédia, pois há quem ceda
Ao violento estar de um feiticeiro no ápice da manhã.
Impaciente o beija, e ele quer o carinho.
E sentia o sol pressionando seu couro.
Seus pelos e tudo o que mais poderia querer
Naquele lúdico dia.
E era simplesmente tudo e nada, sem escolha.
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