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Ultimamente tenho pensado bastante em uma figura conhecida de nós todos, seres habitantes do planeta Terra: Michael Jackson. Eu fui um grande fã dele, quando criança. Continuo sendo fã de seu trabalho e acho que o cara realmente era fora de serie, incomparável. Artista. Eu era um pequeno gordinho e de olhinhos semicerrados, tímido e serelepe. Ganhei do meu pai uma fita de vídeo que mostrava o vídeo Thriller e os bastidores da filmagem, ensaios e toda a produção. Fiquei completamente encantado com tudo aquilo, aquele mundo de monstros, zumbis, mortos vivos e aquele cara dançando daquele jeito, se transformando em cadáver bailarino. Decorei toda a coreografia do clipe e, nas ruas, em alguma loja de discos, de conveniência, em algum shopping da cidade, em qualquer lugar que tocasse a música, eu parava o que estava fazendo e começava a dançar a coreografia de Thriller. E eu cantava a música. Fazia cara de monstro. Eu era uma criança saudável, afinal de contas! Ultimamente me pego, às vezes, tentando fazer a dança de novo. Outro dia fui pesquisar na internet e estou reaprendendo. É bem difícil fazer parecido com o que eles fazem no clipe, pois são bailarinos, devem ter ensaiado muitas e muitas vezes, e todos os motivos que podem explicar a dificuldade de se fazer algo. Agora sei que quando era criança eu devia fazer tudo errado. Só alguns passos certos, alguns movimentos engraçadinhos, e coisa e tal. Todo mundo ao redor ficava sorrindo, achando aquilo tudo muito bonitinho. E eu nem ligava pra nada. Eu me tornei fã do Michael. Queria a jaqueta, a luva, as sapatilhas, o chapéu... Depois fui crescendo, me apaixonei pelo rock, depois pelo heavy metal, pelo blues, pela música, depois descobri que não tem nada disso de estilo musical. Existe o artista. E gosto de lembrar de Michael Jackson em duas fases, especialmente: ainda criança, talvez com uns 12 anos, cantando num programa de televisão americano a música Who’s Loving You?(http://www.youtube.com/watch?v=ane6VJGlIMs, e mais tarde já um rapaz com seus 21 anos, cantando Rock With You (http://www.youtube.com/watch?v=7hK3Y1Ehv9c), naquele vídeo clipe todo cheio de luz de discoteca e uma música deliciosa de se ouvir. Nessas duas fases, ele estava vivo. Bastante vivo. E é assim que quero lembrar dele. Enquanto isso, continuo ensaiando o Thriller.
(O vídeo de Thriller que encontrei no youtube não está disponível para que eu possa incorporar ao blog, mas segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=AtyJbIOZjS8)
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