Se transformarmos o que pensamos no que sentimos e o que sentimos no que escrevemos, poderemos assim transformar o que chamamos de dor em algo parecido, completamente contrário.
Acaba a dor, acaba o sofrimento, acaba o amor, acaba a saudade, acaba a raiva, acaba o afeto, acaba o chão, acaba a porta, o espaço, as paredes, as roupas, os sexos, acaba o quarto em que queimamos dentro.
Acaba o fim.
E tudo o que pensamos sobre o que sentimos sobre o que escrevemos se tornará páginas e mais páginas. Poderá tudo um dia ser lido. Mas por quem?
2 comentários:
por mim?
Se transformarmos o que pensamos no que sentimos e o que sentimos no que escrevemos, na verdade, não acaba nada.
Será apenas uma nova forma de pensar e sentir. E talvez quem ler todos estes sentimentos seja invadido por este turbilhão de imagens alegóricas de nossas ideias cheias – ou não – de sentimentos e palavras.
beijinho!
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