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Ahhh... Eu sei que você me ama...
Vem aqui, deixa eu te apertar e te lamber.
Vem que eu sei, você não me engana.
Tá na cara que você me ama.
Quer se fazer de gostosa, né?
Porra, eu já te dou valor demais,
não faz essa sacanagem, mulher...
Só falta eu te agarrar e te comer.
Pra que?
Pra acabar com a putaria.
Com a merda que você fez aqui comigo,
No órgão mais sangrento.
Sim, sim, claro! Claro!
Vai dizer que eu tô começando a ficar erudito!
Que eu fico nervoso nas idéias e incauto na escrita.
Ou que eu tô muito louco, e... Não!
Não vai dizer nada disso
Porque não há o lugar e tempo
Sobrando para uma olhada na alma.
Pra quem acredita, eu te daria um prato cheio!
Vem pra cá, vem...
Deixa de ser burra!
Você estuda, estuda, estuda
Mas a tua cabeça te derruba.
Sei que você me ama, sei que não.
A gente bebe um vinho leve,
Faz a cama, faz de corpo atrito bom
E depois se ama. Por um segundo esquece a razão.
Foi embora. Não sei se volta.
Estou arrumando minhas coisas.
Lembranças teremos. Diferentes.
Mas o espírito cede à troca. Vem e troca.
(É a chance. Volta.
Ou solta a corda.
Relógio te acorda.
Se toca. Me toca.)
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4 comentários:
Olá !
Vim através da Tertulia Virtual e adorei o que encontrei aqui.Parabéns!
gosto de participar dessas iniciativas,pela oportunidade de compartilharmos de novas ideias e amizade,
Boas energias
Mari
Caralho, Rafa. Muito foda.
Poeta de verso cheio!
Abração forte! Tudo por aqui é muito bom, pena eu ter tão pouca chance de ler.
adorei sua participação nesta derradeira tertulia, mas com ela fica a amizade e o carinho que ela nos proporcionou a todos nós!!! aguardamos novos projetos destes amigos incriveis...
bjocas
ps: tbm participo.
Só faltou dizer que esta postagem fazia parte da Tertúlia Virtual. Ou estou enganado?
Bom texto.
Forte abraço
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