sábado, 29 de novembro de 2008

poesia, né...tá bom. vamos lá. roupa verde, esmiuçada por cima dos tecidos avermelhados é predadora do véu de cetim. lá fora, sem vento, observo e entendo. As toalhas não balançam no varal. Há um sol que não queima, não brilha, é opaco, é fosco, não é sol. Formigas já invadiram a estrutura de toda a construção, e um dia, por que não, hão de nos sequestrar e cobrar resgate? O que pagará? São questões, São Tomé, São nunca os privilegiados os que ganham em término de partida. Até as respostas precisam esperar pelas perguntas. Por que não haveria eu de esperar por uma fila a demorar no recreio? E o varal? Me enganou, furtivo e insano, achando que eu não acharia uma fila de senhores panos. Com a luz chegando, mais um convidado, a festa está começando e eu ainda nem fui dormir. Logo os cães estarão latindo feito ferozes. Logo os cães estarão em fezes, artrose, esclerose, em breve os galos irão comer, pois já cantaram faz tempo. A luz vai encostar e quando isso acontecer, se fará o claro, obviamente. Pois que me reviro em leite com nescau e é um cruzeiro sem importância, sem prazo. Brinde aos que ficam acordados!

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