quarta-feira, 18 de abril de 2012

O pássaro que plana alto não come pipoca do chão




Ninguém, nunca, nada esclarecerá
O mistério que reside atrás dos
Teus olhos tristes, apoiados nos lados.

E mesmo que todas as preces, os santinhos,
Nenhum canibal que se atreva, ai deles!
Comer carne de gente. Gente não se paga.

Se come. Gente se come o tempo todo.
Embora não hajam tolos, todos os loucos,
Embora sejam poucos, atravessam o portal.

O teu ar é denso, o teu voar é planar
Sem planejar e chegar aos poucos,
Está quase lá no infinito, ei você!
Acorda, olha pra cá e vem, bonita.

Meu silêncio grita.
Meu som pausa.
Ritmo, harmonia, melodia, pouca letra.
As melhores.
Parece quesito, ‘vai Salgueiro,
Mexe também com minha emoção’.

Como aquela que me fez ser guerreiro
Verdadeiro desafio, um mistério indecifrável
Sincera verdade, confiança é o objetivo,
Amor, ideal. 



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