terça-feira, 4 de setembro de 2012

Peço pelo que peço





Eu me sinto bem, agora. Gosto de despejar minhas palavras.
Dizem que as pessoas pedem por aquilo que mais lhes falta,
E não peço amor, pois já o sou.
Peço-lhe dinheiro, por favor.
Escrevo essas letras e sequencio formando blocos conhecidos,
De onde fala o sentido e significado do que vivo,
Sem haver significado nenhum
Que seja comum a todos os homens.
E não porque quero faturar faço isso, mas é forma maluca de interpretar
Aquilo que sinto, e se posso ganhar um trocado, por que não o fazer?
Peço-lhe por comida, afinal com essa minha preguiça, ainda tendo moedas,
Fico estendido numa cama ou cadeira, computador, violão, atriz, loira, leio…
Não preciso de paz. Não peço paz ao mundo, nem espero que me dêem.
A paz está dentro. Não existe paz, ela é palavra. Não há nada no blá blá blá.




Nenhum comentário: