quinta-feira, 13 de agosto de 2009

uma noite de inverno

.



É uma noite como qualquer outra,

Mas vejo as coisas que nunca penso

Quando geralmente venho aqui.

Penso na origem do que sinto.

E quando olho em volta,

Vejo mesas e penso que alguém fez trabalho pesado ali.

O mesmo vale para os ferros entortados que fazem base

Para a madeira da carteira de uma sala de aula.

É noite de inverno e faz mesmo um certo frio

Do qual me protejo deixando as janelas fechadas.

Se o frio não viesse acompanhado por mosquitos,

Certamente eu abriria a janela toda e sentiria o cheiro

Da rua fria, numa noite qualquer de inverno.

Faz tempo, meu velho, que não te vejo assim.

Está bem. Enxuto, mas ágil. Como o tempo age!

Fazemos limpezas periodicamente e por isso

Você agora está novo em folha.

E não me venha com outros problemas chatos

De carregar peso nos braços andando por todos os lados.

Da Tijuca ao Centro, e de lá para outro lugar e a gangorra

Balança como uma dança capitalista marcando preços

Com etiquetas de várias cores e modelos.

Lançamentos, novas tecnologias, velhas teorias

E os mesmos preços risíveis de sempre.

Eu estava imerso em algum outro lugar

Por trás disso tudo, mas veio alguém, invadiu meu mundo,

E eu de repente me distraí. Perdi o tema.

Caiu o mote. Caiu o homem vivo.



.

3 comentários:

ale disse...

mas de novo?

Rafael disse...

O quê?

Najua R. Castro disse...

hum hum
noite feliz(8)não procures nem creia tudo é oculto.e eu aqui dando de Mary Shelly
;*