segunda-feira, 21 de março de 2011

Bem,

Sei lá sobre o quê escrever, as pessoas me cobram!
Depois que se começa, não dá mais pra parar, é uma coisa
de louco, isso! Procuro me acalmar de vez em quando, pois
é preciso variar as emoções, sentir cada uma.
Sentir a alegria e a tristeza em proporções similares.
Usufruir presença, usufruir saudade. Tocar a saudade.
Com a ponta de um dedo, depois outro e depois mais outro.
Assim como se toca um violão, uma navalha, a chama do fogão
e o corpo da mulher amada. Tocar a pele. Tocar o espírito.
Existe coincidência? Então que nome tem? É so falar e pá!
Duvido que haja, duvido que haja! Desafio qualquer um aí!
Por que você ainda me aparece de vez em quando? Pode ir, agora.
Estou pronto. Voa, gaivota! Voa, voa...vou andando.
Aprecio a sinuosa camada de ar que me toca os poros e desliza.
A rua imunda onde piso não posso beijar, que seja o ar.
E muitas dessas vezes, páro, no meio do caminho, assim...
parado mesmo e começo a pensar. Penso um pouco. E quando realmente
me concentro, o pensar já não está lá e eu só percebo quando volto
ao que escrevo. Apesar de tudo, isso aqui é um puta soco de realidade.
Pensando bem.

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