quinta-feira, 31 de maio de 2007

El Tiempo

Escoriações memoráveis retornam ao passado
No meu corpo a marca do que é retocado
A velhice acontece só naquilo que padece
O corpo não é nosso, é de tudo o que evolui
Na criancice eu não cresci pra aprender
Reinei na magia sem saber de nada
Toquei duas mulheres na escada
Brinquei com suas cordas e acordes óbvios
Assobiei em suas orelhas, qual me interessava mais?
E eu desabafava comidas mãos no recreio
Engolia meus salgadinhos de camarão ou de queijo
Em quinze minutos era o sinal tocar
E o batalhão todo sumia em menos de três

Tinha também a semana das batalhas
Eu, guerreiro, criava forças imaginárias
Era uma arena, clima tenso. Eu atento.
Meu saque era o chute no ataque, gol
Mais uma virada de quadra, vantagem
Pensar na gente vivendo o tempo ao contrário
Como se amanhã fosse ontem, e depois de amanhã anteontem...
E assim sucessivamente até a morte
Ou seria até o nascimento?
Tempo, tempo, tempo, tempo, tempo..
Assim fala a voz que deve saber calar
AMiss alaf euqzova eved breas lraca
Es-amahc otnem asnep

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