sábado, 7 de abril de 2007

Se venho, não sei o que fazer e fico com aquele jeito de tempo perdido.
Existem fases, claro. Eis uma em que não me afago ao remendo formado por idéias descritas. Venho então para passear, e dar um alô daqui de cima, aonde estou. Tenho meus estudos, minha busca pessoal. Estou buscando algo por aqui. E te dou um aceno visto de longe, como quem vai e não se sabe se volta algum dia. Talvez não. Essa é a verdade. Talvez não. Sem olhares mundando pelo afora que agora já não importa para nós. O laço foi formado, e eu olho para as partes de você e imediatamente me vejo fazendo parte e sentindo com meus sentidos vivos. Já não sei o seu beijo, mas faço bem devagar, chegando perto aos poucos e sendo puxado pelo mero acaso de não haver lugar para a incerteza. Quero te tocar.
E vou sentindo o vento, o sol, o calor e o suor que me corre bastante pra chegar e ver que vale a pena chegar. Eu sinto que alguma coisa vai mudar. Entro no mundo que só pertence a mim, e depois a quem eu me conectar. Entre o aqui, nas quatro paredes, entre outros desenhos na pele, ou o soltar de máscaras num baile doido. Meu banho é a redenção do meu ser que dança. A última dança.

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