terça-feira, 26 de junho de 2007

O que será da minha miopia, depois?
E hoje, sinto que isso me tira um tempo...

E então de meu corpo, que hoje desfruta de força?
Agora sinto que sim, mas não sei, é frágil.

Pisando nas pedras do céu, nuvens.
São duras e feias, as nuvens e fraquezas.

Os códigos indecifráveis
Atrás dos olhos, decifro-te inteira.

Sei nada sobre o que será de mim, sabes?
Que será de você se não deixar eu te salvar.

Me deixa ver nesse imenso emaranhado
De viagens turvas e coloridas sem contornos

O que será de mim, depois que acabar?
A vida será, sem amor, um apenas nada que não acaba.

O som do sopro grave te chama? A mim.
Se estou rindo, é porque sofro, menina.

Cala a minha boca.
Antes da besteira que eu possa falar.

Cala com beijo e me dá um pedaço de alegria
E amanhã, seja lá o que for disso, amanhã será.

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