sábado, 9 de junho de 2007

procurando, procurando, procurando...e vou ali aonde me chama a comida. Ah, sim...o sempre amigo, o recorte. Vamos ao que interessa: ei, não falem tão alto! Assim é quase impossível eu começar a falar alguma coisa, que seja. E aí eu dou algumas voltas, e sinto o vento, e o toco. procurando, procurando...talvez esteja lá no tablado, na poeira do esquecido. do teatro. procurando um verdadeiro momento de vida. um pequeno momento, assim. de vida. e a ação precisa do conflito. Existem pólos, existem mil explicações da razão, mas que eu me permita também as aventuras, a vida é curta, já dizia o velho. Diga isso enquanto é jovem! Entre naquele lugar e seja a essência do seu ser. Não traga seu ser social. Ele pensava. Era difícil tentar pensar em "ser social, não trazer o ser social". Era tudo o que ele tinha, pensava. Ele não sabia que existia o que não está disponível às palavras. O mistério da vida, o indizível, olha eu mais uma vez. ele pensa que consegue, às vezes, dissociar o ele do eu. Deixa. Vamos ao que interessa. procurando, procurando, procurando. Era como tirar o paletá, a gravata. Ficar nu, no meio da rua, nu no meio dos homens, como talvez dissesse Nelson Rodrigues. Merda. Citei. E o vento trouxe também o cheiro. O cheiro bom, e não era o cheiro de que falávamos quando passamos pelo alto amarelo. Era o cheiro bom, sabe. Confusão. Melhor não pensar, muitas vezes. Muitas vezes não pensar é melhor. procurar o momento de verdade. a mágica.
A paixão, a coisa toda, o sol indo às quatro. Momentos de verdade, alguém tem?

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